Conheça a história do Globo Repórter
Programa foi ao ar pela primeira vez em abril de 1973. Confira os destaques dessa trajetória.
1973 – Anunciado como parte da programação da "Terça Global", o primeiro Globo Repórter foi ao ar no dia 3 de abril de 1973, às 23h. O programa se destinava a analisar com mais profundidade os principais acontecimentos jornalísticos nacionais e internacionais do mês, que, por uma questão de tempo, não podiam ser detalhados nos telejornais. O programa de estreia tratava de temas bem diversos: eleições no Argentina, Uruguai e Chile, a revolta dos índios Oglala Sioux, Emerson Fittipaldi e escolas de samba
1984 – Com roteiro de Fernando Gabeira, a edição do dia 29 de março de 1984 traça o perfil do deputado Mário Juruna. O repórter Ernesto Paglia contou a trajetória do ex-cacique xavante, desde sua infância na tribo alojada na reserva de São Marcos até sua atuação política no Congresso Nacional. Para fazer a reportagem, os jornalistas passaram um mês ao lado de Mário Juruna. O programa ganhou um prêmio do Festival Internacional de Televisão em Sevilha, na Espanha.
1986 – O Globo Repórter inicia uma nova fase, com reportagens mais longas. O primeiro programa neste formato foi ao ar no dia 20 de março. Com direção de Jotair Assad e reportagem de Pedro Bial, mostrou os mistérios, as lendas e o povo da região do Rio São Francisco.
1991 – No dia 12 de abril de 1991, o programa exibe uma reportagem sobre a violência no estado do Pará. Com direção de Jotair Assad, a reportagem ganhou o Prêmio Rei de Espanha em 1992.
1993 – O programa começa a adotar um único tema por edição. "A princípio, acreditávamos que, ao abordarmos três assuntos em um programa, estaríamos atingindo a três grupos distintos. Mas, na prática, a história é outra. Um grupo assiste à reportagem que interessa, muda de canal quando começa a outra e assim sucessivamente. Optamos, então, por explorar bem um tema apenas. E vem dando certo. Os índices de audiência melhoraram sensivelmente", explicou o então editor-chefe, Jorge Pontual, ao jornal "O Globo", em junho de 1993. Um dos programas neste formato relatou a morte da atriz Daniela Perez e denunciou a violência contra a mulher no Brasil.
1995 – Jorge Pontual deixa o Globo Repórter para assumir a chefia do escritório de Jornalismo da Rede Globo em Nova York. Silvia Sayao, que fazia parte da equipe desde 1985, assume a coordenação editorial do programa.
1995 – No dia 21 de julho, o Globo Repórter apresenta a primeira reportagem da TV brasileira sobre o desaparecimento de presos políticos. Em um cemitério clandestino de São Paulo, o repórter Caco Barcellos identifica os corpos de oito vítimas da repressão política consideradas desaparecidas durante o regime militar. A reportagem havia sido realizada cinco anos antes pelo próprio repórter, mas permanecera guardada. Sua exibição em 1995 foi decisão do jornalista Evandro Carlos de Andrade, que acabara de assumir a chefia da Central Globo de Jornalismo. O trabalho rendeu o Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social.
2005 – No dia 29 de abril, o programa celebra os 40 anos da TV Globo. Em uma incrível viagem pela fascinante fábrica de sonhos chamada televisão, o Globo Repórter revelou os bastidores das produções da linha de entretenimento e acompanhou o trabalho dos jornalistas para manter 24 horas de notícias no ar. Destaque para a participação do apresentador Sérgio Chapelin, que pela 1ª vez deixou os estúdios e foi visitar as gravações do programa infantil "Sítio do Picapau Amarelo", na Central Globo de Produções (CGP).
2008 – No dia 4 de abril, o Globo Repórter comemora 35 anos no ar com novo cenário e pauta interativa. O público escolheu através da página do programa na internet o tema da primeira reportagem do ano: “Saúde e qualidade de vida”. O Globo Repórter mostrou as descobertas de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto que acompanharam durante 30 anos os hábitos de mais de mil brasileiros nascidos em 1978, ano em que 26% da população estavam acima do peso. Em 2008, o número já era de 51%.
